quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Relatório de Espanhol


O frustrado golpe de Estado de 23 de Fevereiro de 1981 na Espanha, também conhecido como 23-F, foi uma tentativa de golpe de estado perpetrada por certos militares, sendo o acontecimento mais representativo o assalto ao Congresso dos Deputados por um numeroso grupo de guardas civis, a cujo comando se encontrava o tenente-coronel Antonio Tejero. O assalto ocorreu durante a votação do candidato para Presidente do Governo da Espanha, Leopoldo Calvo-Sotelo, da UCD.


O golpe

No golpe do dia 23 coincidem os diferentes argumentos golpistas que operavam desde o começo da transição, mediante uma ação coordenada.
Às seis em ponto da tarde começa a votação nominal para a investidura de
Leopoldo Calvo-Sotelo como Presidente do Governo da Espanha.
Às 18:21 horas, quando ia emitir o seu voto o deputado socialista
Juan Manuel Núñez Encabo, um grupo de guardas civis, metralhadora na mão, irrompe no hemiciclo do Congresso dos Deputados encabeçados pelo tenente-coronel Antonio Tejero. Este, desde a tribuna, gritou "Quieto todo el mundo!" e deu ordem de todos deitar-se no chão.
Instintivamente, como o militar de mais alta graduação ali presente e como vice-presidente do governo, o general
Gutírrez Mellado ergueu-se e, dirigindo-se ao tenente-coronel Tejero, repreendeu os assaltantes, pedido explicações e ordenando-lhes depor as armas. Após um brevíssimo forcejo e para reafirmar a sua ordem, Tejero efetua um disparo que é seguido por umas rajadas das carabinas dos assaltantes. O deputado Santiago Carrillo permanece no seu assento, o Presidente Suárez tenta ajudar Gutiérrez Mellado e o restante dos Deputados obedecem a ordem de Tejero.
Pedro Francisco Martín, operador de Televisão Espanhola, gravou quase meia hora do momento, achegando ao mundo um documento audiovisual de valor incalculável sobre a tentativa de golpe de Estado. Com a tomada do hemiciclo e o seqüestro dos poderes executivo e legislativo, tentava-se conseguir o chamado "vazio de poder", sobre o qual se visava gerar um novo poder político. Mais tarde, quatro dos deputados foram separados do resto: o ainda presidente do Governo, Adolfo Suárez González, o ministro de Defesa, Agustín Rodríguez Sahagún, o líder da oposição, o socialista Felipe González Márquez, o segundo na lista do PSOE, Alfonso Guerra, e o líder do Partido Comunista de Espanha, Santiago Carrillo.
Pouco depois e seguindo o plano previsto, sublevou-se em
Valência o Capitão-General da III Região Militar, Jaime Milans del Bosch, quem levou algumas companhias de carros de combate para a rua, desde o porto de Valência até o centro da cidade, onde apontavam para os edifícios institucionais. Declarou o Estado de exceção e tentou convencer outros militares de secundar a ação. Às nove da noite, um comunicado do Ministério do Interior informava da constituição de um governo provisório com subsecretários de diferentes instâncias ministeriais, presidido por Francisco Laína, para assegurarem a governação do Estado e em estreito contato com a Junta de Chefes do Estado-Maior. Entretanto, outro general golpista, Torres Rojas, fracassava na sua tentativa de suplantar no mando da Divisão Couraçada Brunete ao general Juste, chefe da mesma, abortando a pretensão de ocupar os pontos estratégicos da capital, entre eles a sede de Rádio e Televisão, e a difusão de um comunicado relatando o sucesso do golpe.
A negativa do Rei a apoiar o golpe permitiu abortá-lo ao longo da noite. Também destacou a atitude do presidente da
Generalitat de Catalunha Jordi Pujol, quem pouco antes das dez da noite transmitia a toda Espanha pelas emissoras de Rádio Nacional e Rádio Exterior uma alocução onde chamava a tranqüilidade. Até a uma da noite tiveram lugar gestões desde o Hotel Palace, nas cercanias do Congresso, lugar eleito como centro de operações pelo general Aramburu Topete, então Diretor Geral da Guarda Civil e o general Sáenz de Santa Maria, pela sua vez Diretor General da Polícia Nacional. Por ali também deambulou o general Alfonso Armada, parte do plano golpista, quem pretendia, simulando negociar com os assaltantes, propor-se como solução. O seu segredo plano de golpe emulando o general francês De Gaulle, fracassou ao se negar Tejero a que presidisse um governo do qual também formariam parte socialistas e comunistas. Mais tarde, descobertos os seus planos, seria relevado do seu posto de 2º Chefe do Estado-Maior do Exército pela sua implicação no argumento golpista.
À meia-noite, Alfonso Armada apresentou-se no Congresso com um duplo objetivo: convencer o tenente-coronel Tejero para depor a sua atitude e assumir ele próprio o papel de chefe do Governo às ordens do rei, em atitude claramente anticonstitucional. Mas Armada não era a "autoridade competente" aguardada e foi despachado por Tejero.
Por volta da uma da manhã de
24 de Fevereiro, o Rei interveio na televisão, vestido com uniforme de Capitão-General dos Exércitos para se situar contra os golpistas, defender a Constituição espanhola, chamar à ordem às Forças Armadas na sua qualidade de Comandante-em-chefe e desautorizar Milans del Bosch. A partir desse momento o golpe dá-se por fracassado. Milans del Bosch, isolado, cancelou os seus planos às cinco da manhã e foi arrestado, enquanto Tejero resistiu até o meio-dia. Seria, porém, durante a manhã do dia 24 que os deputados foram liberados.













ilustrações de pessoas que marcaram a cultura hispanica





A Casa de Cultura Hispânica

A Casa de Cultura Hispânica da Universidade Federal do Ceará foi fundada mediante convênio celebrado entre a UFC, pelo seu então Reitor e Fundador Professor Antônio Martins Filho e o Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, hoje Instituto de Cooperación Ibero-americana.
Começou a funcionar em 12 de outubro de 1961, dirigido pelo professor Adolfo Cuadrado Muñiz, enviado pela Espanha, que continuou nessa função por curto espaço de tempo e teve que afastar-se de Fortaleza para ocupar funções de consultor da UNESCO.
A Casa de Cultura Hispânica foi muito bem recebida no Estado do Ceará e, com base no êxito dessa Casa pioneira, se iniciou a fundação de outras Casas de Cultura: Britânica, Portuguesa, Francesa, Alemã e Italiana às quais se agregaram mais tarde o Curso de Esperanto e a Casa de Cultura Russa, instituições estas que deram e dão notável contribuição ao estudo de línguas estrangeiras e o desenvolvimento cultural do Ceará.
Hoje essa Casa tem cerca de mil alunos e conta com uma equipe de seis professores efetivos, três substitutos, estagiários da disciplina de prática de ensino, um bolsista de assistência e um servidor técnico – administrativo. O estudo da Língua Espanhola é ministrado em sete semestres, o que permite iniciar o conhecimento da rica literatura escrita em Castelhano, incluindo a literatura hispano-americana.
Através desses anos, a Casa de Cultura Hispânica tem capacitado à grande maioria de professores que ensina a língua em Fortaleza, onde a demanda está aumentando dia-a-dia. Em 1991 conseguiu a reabertura da Licenciatura em Espanhol na Faculdade de Letras da UFC, desativada por um espaço de 28 anos, e que hoje conta com um número crescente de alunos. Aqui se fundou a Associação de Professores de Espanhol do Estado do Ceará, através da qual os professores realizam o curso que dita a Universidade da Salamanca. Esta Casa também estabeleceu uma valiosa relação com a Assessoria Lingüística da Embaixada da Espanha que tem proporcionado curso de aperfeiçoamento e capacitação de professores do Ceará e tem permitido que se realizem regularmente em Fortaleza, há quinze anos, os exames de Espanhol como Língua Estrangeira da Universidade de Salamanca com um número constante de candidatos.

Reitor: Professor Roberto Claudio Frota
Fortaleza Dezembro de 1999





conclusão:podemos tirar muito proveito do nosso trabalho nele contem varias informações da casa hipanica,de pessoas q marcaram epoca,tambem do golpe
e das pessas q participaram dele.


fonte de pesquisa:a casa da cultura hispanica da ufc

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